quinta-feira, 30 de junho de 2011

10.000 albatrozes morriam por anzois.

Texto extraído de um encarte da Petrobras na Revista Terra da Gente de junho de 2.011

Os pesquisadores José Brito Cunha e Tatiana Neves, esta coordenadora do Projeto Albatroz, pesquisaram e desenvolveram um equipamento chamado “toriline” para evitar a captura acidental de aves marinhas (albatrozes, petreis, etc) que costumam acompanhar barcos de pesca em alto mar atraídas pelas iscas de lulas e sardinhas. Trata-se de uma sequência de bandeirolas amarradas a uma linha de nylon com cerca de 150 metros amarrada a um poste no barco com altura de 8,0 metros.
O colorido das fitas, que lembra uma rabiola de pipa, confunde as aves e evita que sejam atraídas pelas iscas. Com a sensibilização dos pescadores, conseguiram diminuir cada vez mais as capturas de aves nos anzóis que, inclusive, causavam prejuízos a eles. O “toroline” reduziu a mortalidade de aves marinhas em até 60% dos casos e aumentou a produtividade da pesca em até 15%.
O pescador Celso Rocha de Oliveira de Itajaí-SC, hoje importante colaborador do Projeto Albatroz, conta que no passado chegou a trazer 80 albatrozes mortos de uma só vez. Tatiana conta orgulhosa a trajetória deste importantíssimo projeto que hoje é patrocinado pela Petrobras: “Foi uma tarefa dura, mas posso afirmar com certeza que, hoje, 20 anos depois, o maior patrimônio do projeto é o respeito dos pescadores”
Os albatrozes são grandes aves oceânicas, podendo alcançar até 3,5 metros de envergadura e viver 80 anos no mar. Retornam ‘as ilhas e costas apenas para reprodução.

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